Aproximadamente 1,2 milhão de pessoas participaram do São João do Centro Histórico em 2024, realizado de primeiro e 25 de junho, a partir de diversas ações culturais que aconteceram na Praça da Sé, Terreiro de Jesus, Cruzeiro de São Francisco, Praça da Cruz Caída, Largo do Pelourinho, Santo Antônio Além do Carmo e Mercado de São Miguel.
Mais de 2600 postos de trabalho diretos e indiretos foram criados durante a realização dos festejos, que ofereceram programações em dois circuitos, o “Prá Lá de Bão”, completamente gratuito, e o “Pra Ficá Mió”, realizado por instituições públicas e privadas com ingressos a preços populares. 582 artistas foram contratados.
A festa promoveu 517 ações, em 138 pontos públicos e privados ativados, com a participação de 115 estabelecimentos comerciais e 15 instituições.
“O São João do Centro Histórico representa uma ocupação importante em nossa cidade durante o mês de junho, pois além de dar opção ao soteropolitano de comemorar o São João na capital, gera oportunidade para os artistas da cidade e também funciona como forte impulsionador do empreendedorismo e da economia local” destaca a idealizadora da festa e diretora de produção, Simone Carrera, empresária à frente da Sole Produções.
O São João do Centro Histórico teve o patrocínio da Petrobras - São João do Reencontro. Apoio institucional da Prefeitura de Salvador através da Secult - Secretaria de Cultura e Turismo, da Saltur - Empresa Salvador Turismo e da FGM - Fundação Gregório de Mattos - Lei de Incentivo à Cultura - Correalização da ACHE - Associação Centro Histórico Empreendedor e Pira. Realização da Sole Produções, Ministério da Cultura, Governo Federal.
O forró não para no São João do Centro Histórico. Até o dia 25, 21 shows gratuitos e abertos ao público animarão o Largo do Santo Antônio Além do Carmo (Coreto Musical Santo Antônio), a Praça da Sé (Estação São Pedro), e a Escadaria do Paço. Tem Adelmo Casé com seu Tributo a Gonzagão & Dominguinhos, tem Gerônimo cantando em louvor ao Nordeste e 19 bandas e trios de forró pé de serra da melhor qualidade. Veja como está a programação:
Largo do Santo Antônio Além do Carmo - Coreto Musical Santo Antônio
Dia 20 de junho
17h às 19h30 - Pedro Paes
20h às 21h30 - Forró Tropical com Juliana Leite, Daniel Neto e Alexandre Vieira
Dia 21 de junho
17h às 19h30 - Forró Fissura
20h às 21h30 - Welington Pacheco
Dia 22 de junho
17h às 19h30 - Forró Mangueados
20h às 21h30 - Adelmo Casé - Tributo a Gonzagão & Dominguinhos
Dia 23 de junho
17h às 19h30 - Val Gonzaga
20h às 21h30 - Forró RodaPé
Dia 24 de junho
17h às 19h30 - Luciano Sanfoneiro
20h às 21h30 - Daniel Frota
Praça da Sé - Estação São Pedro
Dia 20 de junho
17h às 19h30 - Zéu lobo e Alcatéia Banda
20h às 22h - Daniel Frota
Dia 21 de junho
17h às 19h30 - Forró Bambu
20h às 22h - Trio Resfulengo
Dia 22 de junho
17h às 19h - Trio Buruá
21h30 às 23h30 - Val Gonzaga
Dia 23 de junho
17h às 19h - Forró Mangueados
21h30 às 23h30 - Banda Forró Daqui
Dia 24 de junho
17h às 19h - Forró RodaPé
21h30 às 23h30 - Forró Fissura
Escadaria do Paço
Dia 25 de junho - 19h
Show de encerramento do São João do Centro Histórico, na Escadaria do Paço
Gerônimo Santana - “Gerônimo o herói do sertão e a saga do forró”, com participação de Gonzagão, o ator Vitório Emanuel.
A ampla programação do São João do Centro Histórico segue até o próximo dia 25, com diversas atrações nas ruas, largos, praças e áreas turísticas. A grade completa pode ser conferida no site saojoaocentrohistorico.
O São João do Centro Histórico tem o apoio institucional da Prefeitura de Salvador através da Secult - Secretaria de Cultura e Turismo e da Saltur - Empresa Salvador Turismo, Lei de Incentivo à Cultura - Lei Rouanet. Patrocínio da Petrobras. Correalização da ACHE - Associação Centro Histórico Empreendedor, Pira e São João do Reencontro. Realização da Sole Produções, Ministério da Cultura, Governo Federal.
O “Rei do Baião”, interpretado pelo ator Vitório Emanuel, tem aparecido de surpresa em palcos e coretos do Centro Histórico, sempre sem horário prévio. O artista tem “invadido” os espaços com músicas e histórias de um dos maiores responsáveis por difundir a cultura nordestina pelo Brasil: Luiz Gonzaga. “Será sempre de surpresa, para encantar e matar a saudade do nosso velho e eterno Luiz Gonzaga”, explica. O artista prometer cantar com inúmeras bandas e trios de forró. “Como não há horário definido para as aparições, é uma grande surpresa para quem estiver nas praças. Serão momentos mágicos”, promete. Ele conta que a experiência de sair vestido de Luiz Gonzaga pelas ruas do Pelourinho foi inédita para ele que sempre representou o Gonzagão nos palcos, no aconchego da caixa cênica. “A situação nos coloca em contato direto com o povo e foram muitas as abordagens de pessoas querendo uma foto ao lado do Rei do Baião. Foi muito gratificante”, declara.
Programação – A ampla programação do São João do Centro Histórico segue até o próximo dia 25, com diversas atrações nas ruas, largos, praças e áreas turísticas. A grade completa pode ser conferida no site saojoaocentrohistorico.
O São João do Centro Histórico tem o apoio institucional da Prefeitura de Salvador através da Secult - Secretaria de Cultura e Turismo e da Saltur - Empresa Salvador Turismo, Lei de Incentivo à Cultura - Lei Rouanet. Patrocínio da Petrobras. Correalização da ACHE - Associação Centro Histórico Empreendedor, Pira e São João do Reencontro. Realização da Sole Produções, Ministério da Cultura, Governo Federal.
As quadrilhas juninas de Salvador têm um palco exclusivo e ganharam destaque no São João do Centro Histórico. Serão nove grupos a se apresentar na Arena Arromba Chão, na Praça da Cruz Caída, na Praça da Sé : as quadrilhas Mirim Germe da Era e Mirim Forró do Luar, e as quadrilhas de adulto Mandacarú, Buscapé, Arraiá das Marias, Asa Branca, Imperatriz do Forró, Capelinha do Forró e Forró do ABC. Confira a programação:
19h00 – Mirim Germe da Era
19h45 - Buscapé
20h30 – Arraiá das Marias
Dia 23, domingo
19h00 – Mirim Forró do Luar
19h45 - Mandacarú
Dia 24, segunda-feira
19h00 – Asa Branca
19h45 - Imperatriz do Forró
20h30 - Capelinha do Forró
21h00 – Forró do ABC
Saiba mais sobre as quadrilhas:
Quadrilha Mirim Germe da Era - A trajetória cultural começou em 1981 no Pero Vaz, com o Grupo de Samba Junino Germe da Era e a reza tradicional da Trezena de Santo Antônio. No período do São João o grupo saía pelas ruas da Liberdade e com uma concentração muito grande de crianças, então, a senhora Anatália Gonzaga, conhecida como Dona Naná, criou a Quadrilha Mirim Germe da Era e seguiu com os dois grupos durante 20 anos. A família Gonzaga Estrela deu prosseguimento ao grupo junino com a finalidade de manter a iniciativa sociocultural de sua fundadora, de mostrar a cultura junina e assim vem buscando angariar recursos para a manutenção do grupo, já que não existem concursos ou festivais juninos destinados aos grupos mirins. Ao longo desses anos os ex-integrantes da Germe brilhando nas quadrilhas adultas, como dançarinos e músicos, e tem esperança de estar inserida em políticas públicas que viabilizem a continuidade do trabalho com as crianças.
Quadrilha Buscapé - Criado em 1982, o grupo cultural Conexão Buscapé, do Engenho Velho de Brotas, retorna aos palcos em 2024 após 23 anos parado. Foi fundado com o objetivo de conscientizar as pessoas sobre a cultura regional no bairro. O processo de retorno aconteceu em maio do ano passado, com fórum de oficialização do retorno. Em seguida, a equipe iniciou os ensaios no Teatro Solar Boa Vista.
Quadrilha Arraiá das Marias - O grupo surgiu em 2016 da união de dois artistas baianos oriundos do movimento popular de quadrilhas juninas, a cantora e dançarina Isis Carla, idealizadora da banda Maria Coisa, e Roberto Cândido, músico, compositor e cantor da banda Fulô de Maria, projetos inspirados na estética da quadrilha junina e no repertório tradicional de forró pé de serra. Com a missão de resgatar tradições juninas o Arraiá das Marias é um espetáculo de quadrilha junina estilizada, todos caracterizados com indumentárias tradicionais promovem brincadeiras, coreografias, com marcador, casamento na roça e muita interatividade com o público. Esta ano o Arraiá das Marias trará o espetáculo "Outra vez Quadrilhas" em seu repertório composições coreográficas e musicais de antigas de quadrilhas juninas de Salvador, discutindo a importância da valorização deste segmento cultural.
Quadrilha Mirim Forró do Luar - A quadrilha existe há mais ou menos 50 anos e faz um trabalho social e cultural com crianças e adolescentes através da Associação de Moradores do bairro de Massaranduba, na Cidade Baixa. O tema deste ano conta a história da tradição das bandeirolas e do motivo de não se soltar mais balão durante a festa de São João. Para não se perder essa tradição da decoração junina haverá o casamento entre a bandeirola e o balão para conscientizar as pessoas de continuarem essa linda tradição.
Quadrilha Mandacarú - Fundada em 1999, do bairro da Pero Vaz, estava adormecida há mais de dez anos, mas diante do sucesso da Arena Arromba Chão, resolveu retornar as atividades trazendo um espetáculo emocionante. Na Liberdade, o Forró Mandacaru tem motivos de sobra para ensaiar. Formado por um grupo de amigos há 25 anos, o retorno aos palcos será este ano, em comemoração ao aniversário.Com um elenco formado por 21 pares de dançarinos, oito diretores e oito assistentes de apoio, a Forró Mandacaru começou a preparar o São João de 2024 em julho do ano passado.
Quadrilha Asa Branca - Em 2023 a Quadrilha Forró Asa Branca completa 31 anos de história. Campeã em diversas disputas de quadrilhas, vencendo inclusive o nacional em 2012 (única da Bahia com o título), o grupo foi criado no bairro do Cabula/Resgate. O grupo nasceu em 1992, no condomínio “Chácara” e é considerado um dos precursores no quesito inovação, expressão de dança e resgate do popular. Com aproximadamente 120 componentes, conquistou mais de 40 prêmios, dentre eles o de melhor Quadrilha Junina do país e tem em sua proposta a mistura de vários elementos artísticos, como teatro, dança, música e intervenção 12 poética, construídos em forma de espetáculo, fortalecendo assim as raízes da cultura nordestina.
Quadrilha Imperatriz do Forró – Fundada em 2015, a quadrilha junina do subúrbio da capital baiana possui cerca de 200 pessoas entre dançarinos e corpo técnico. Nasceu de uma quadrilha mirim do bairro Terezinha. Com oito anos de existência, sendo muito nova com parâmetro as quadrilhas existentes em Salvador e na Bahia, vem sempre se destacando e subindo ao pódio nos concursos em que participa. Se tornou em pouco tempo a maior junina da Bahia, com o quadro de brincantes (dançarinos juninos) de veteranos e jovens, levando a cultura nordestina aos mais jovens.
Quadrilha Capelinha do Forró – Em 1998 nasce a Capelinha do Forró, quadrilha junina do bairro de mesmo nome, fundada por um grupo de quadrilheiros que decidiram unir o bairro. Atualmente, o projeto é composto por 80 pessoas, mas já contou com 200 integrantes. Neste ano, os ensaios começaram em janeiro. Em média, a equipe se apresenta em seis festivais/concursos no estado. As apresentações da Capelinha do Forró podem ser gratuitas, dependendo da finalidade.
Quadrilha Forró do ABC - Fundada há 38 anos, em 9 de maio de 1982, a Forró do ABC é a junina mais antiga de Salvador e em atividade ininterrupta. Inicialmente formada para participar de uma gincana na Escola Professora Candolina, localizado no bairro do Pau Miúdo, em Salvador, ganhou novos rumos e despontou no cenário junino da Bahia levando para o grande público temas sempre relacionados ao nordeste e o seu sertão. Destacou-se por conseguir ser a grande campeã nos concursos de quadrilhas que eram realizados no Estado e foi pioneira em trabalhar com temas autorais, além de formar a sua própria banda. Hoje conta com cerca de 150 integrantes envolvidos diretamente.
O São João do Centro Histórico tem o apoio institucional da Prefeitura de Salvador através da Secult - Secretaria de Cultura e Turismo e da Saltur - Empresa Salvador Turismo, Lei de Incentivo à Cultura - Lei Rouanet. Patrocínio da Petrobras. Correalização da ACHE - Associação Centro Histórico Empreendedor, Pira e São João do Reencontro. Realização da Sole Produções, Ministério da Cultura, Governo Federal.
16 bares, restaurantes e lanchonetes do Centro Histórico darão a seus clientes, nesta quinta-feira, dia 13, o pãozinho de Santo Antônio. São eles: Axego, Boteco do Viajante, Cantina da Lua, Marrom Marfim e Tropicalia Gelato e Caffé, no Pelourinho; Cafeteria Nossa Senhora do Bom Café, Casa de Farinha, Fera Restaurante, Panificadora Santo Antônio, Poró, Varanda da Isa e Zanzibar, no Santo Antônio Além do Carmo; Bistrô 9, Feijoada da Ju e Restaurante São Miguel, no Mercado de São Miguel, na Baixa dos Sapateiros; e Bistrô Negreiros, no Largo da Saúde.
Como surgiu a tradição da distribuição dos pães - A tradição da distribuição de pães de Santo Antônio após à missa surgiu a partir da prática do próprio santo padroeiro que alimentava os pobres e os doentes com os pães do convento onde morava e estes, por sua vez, alegavam ficar curados ao comê-los. Assim, surgiu a tradição de abençoar os pãezinhos durante as missas de Santo Antônio e distribuí-los ao povo. Conta-se também, que certa vez o santo havia dado os pães do convento aos pobres e na hora de servir aos confrades não tinham pães suficientes, foram a Santo Antônio que disse para verificarem novamente o cesto, e tamanha foi a surpresa dos confrades, que o cesto antes vazio, agora de maneira milagrosa, transbordava de pães.
Reza de Santo Antônio - Além disso, no Bistrô Negreiros, no Largo da Saúde, a família Negreiros vai celebrar a sua Reza de Santo Antônio, uma prática que os conecta com o passado e com seus antepassados. “Tudo começou com meus avós, Flaviana e Filadelfo. Eles se casaram em uma pequena cidade do interior, onde a fé e as tradições eram parte fundamental do dia a dia”, conta Carlos Henrique Negreiros. “Todos os anos, de 01 a 13 de junho, a casa deles se transformava em um ponto de encontro para a comunidade. As noites eram marcadas pela reza de Santo Antônio, em busca de bênçãos e, claro, de bons casamentos. Minha avó costumava contar que conheceu meu avô durante uma dessas rezas. Dizem que ela tinha feito uma simpatia com o santo, pedindo para encontrar um bom marido. E não é que funcionou? Filadelfo apareceu na vida dela, e desde então, eles nunca mais se separaram. Eles acreditavam que Santo Antônio havia abençoado a união deles.
Continuação da Tradição - Os pais de Carlos Henrique, Zuleica e Henrique, seguiram os passos do avós dele. “Cresci ouvindo as histórias das noites de junho, repletas de oração, fé e esperança. Lembro-me de como minha mãe preparava a casa, sempre com muito carinho, para receber amigos e vizinhos. As velas acesas, o altar dedicado a Santo Antônio e a mesa farta de quitutes – tudo contribuía para criar uma atmosfera mágica”, relata ele, cheio de saudade. “Uma história marcante é a da minha própria mãe, que também fez sua simpatia. Ela colocava uma imagem de Santo Antônio de cabeça para baixo e pedia ao santo para que lhe enviasse um bom marido. E assim conheceu meu pai, em uma dessas reuniões. Eles sempre acreditaram que sua união foi abençoada por Santo Antônio.
Mantendo a Tradição Viva no Bistrô - Hoje, no Bistrô Negreiros a tradição é mantida. “Durante esses dias de junho, nos reunimos para rezar e celebrar a memória dos nossos antepassados. É um momento de reflexão, fé e, claro, de compartilhar histórias e sorrisos. Espero que essa história dos meus avós e pais inspire a todos. Que a reza de Santo Antônio traga bênçãos e alegrias para cada um de nós, assim como trouxe para minha família por gerações. Vamos, então, nos unir em oração e manter viva essa tradição tão especial. Que Santo Antônio nos abençoe hoje e sempre”, deseja ele a todos.
Tem forró pra tudo quanto é lado no São João do Centro Histórico! Até o dia 25 de junho shows diários e gratuitos subirão nos palcos do Largo do Pelourinho (Coreto do Largo), Cruzeiro do São Francisco (Estação de Forró São João), Largo do Santo Antônio Além do Carmo (Coreto Musical Santo Antônio), Praça da Sé (Estação São Pedro), Mercado de São Miguel (Estação São Miguel) e Escadaria do Paço. Ao todo serão 27 shows com artistas da terra, fazendo o melhor forró do mundo! Confira!
Programação do Largo do Cruzeiro do São Francisco - Estação de Forró São João
Dia 11 de junho
18h30 às 21h30 – Luciano Sanfoneiro
Dia 12 de junho
18h30 às 21h30 – Gel Barbosa
Dia 13 de junho
18h30 às 21h30 – Trio Resfulengo
Dia 14 de junho
18h30 às 21h30 – Forró Mangueados
Dia 15 de junho
18h30 às 21h30 – Pedro Paes
Programação do Largo do Pelourinho - Coreto do Largo
Dia 12 de junho
16h30 às 19h – Forró Fissura
20h às 22h - Banda Melaço de Cana
Dia 13 de junho
16h30 às 19h – Forró Bom Todo
20h às 22h - Banda Cacau com Leite
Dia 14 de junho
16h30 às 19h – Val Gonzaga
20h às 22h - Filomena Bagaceira
Dia 15 de junho
16h30 às 19h – Forró Bambu
20h às 22h - Banda Cangaia de Jegue
Dia 16 de junho
16h30 às 19h – Forró Fissura
Programação do Largo do Santo Antônio Além do Carmo - Coreto Musical Santo Antônio
Dia 11 de junho
21h30 às 00h00 – Daniel Frota
Dia 13 de junho
21h30 às 00h00 – Banda Zé de Tonha
Dia 20 de junho
17h às 19h30 - Pedro Paes
20h às 21h30 - Forró Tropical com Juliana Leite, Daniel Neto e Alexandre Vieira
Dia 21 de junho
17h às 19h30 - Forró Fissura
20h às 21h30 - Welington Pacheco
Dia 22 de junho
17h às 19h30 - Forró Mangueados
20h às 21h30 - Adelmo Casé - Tributo a Gonzagão & Dominguinhos
Dia 23 de junho
17h às 19h30 - Val Gonzaga
20h às 21h30 - Forró RodaPé
Dia 24 de junho
17h às 19h30 - Luciano Sanfoneiro
20h às 21h30 - Daniel Frota
Escadaria do Paço
Dia 25 de junho - 19h
Show de encerramento do São João do Centro Histórico, na Escadaria do Paço
Gerônimo Santana - “Gerônimo o herói do sertão e a saga do forró”, com participação de Gonzagão, o ator Vitório Emanuel.
Programação da Praça da Sé - Estação São Pedro
Dia 13 de junho
17h às 19h30 - Pedro Paes
20h às 22h - Banda Ú Tal do Xote
Dia 14 de junho
17h às 19h30 - Forró Fissura
20h às 22h - Banda Zé de Tonha
Dia 15 de junho
17h às 19h30 - Shalom Adonai & Trio Luar do Sertã
20h às 22h - Welington Pacheco
Dia 16 de junho
17h às 19h30 - Gravatados do Forró
20h às 22h - Zéu lobo e Alcatéia Band
Dia 17 de junho
17h às 19h30 - Luciano Sanfoneiro
20h às 22h - Forró BomTodo
Dia 18 de junho
17h às 19h30 - Gel Barbosa
20h às 22h - Targino Gondim
Dia 19 de junho
17h às 19h30 - Banda Sextando
20h às 22h - Forró Tropical com Juliana Leite, Daniel Neto e Alexandre Vieira
Dia 20 de junho
17h às 19h30 - Zéu lobo e Alcatéia Banda
20h às 22h - Daniel Frota
Dia 21 de junho
17h às 19h30 - Forró Bambu
20h às 22h - Trio Resfulengo
Dia 22 de junho
17h às 19h - Trio Buruá
21h30 às 23h30 - Val Gonzaga
Dia 23 de junho
17h às 19h - Forró Mangueados
21h30 às 23h30 - Banda Forró Daqui
Dia 24 de junho
17h às 19h - Forró RodaPé
21h30 às 23h30 - Forró Fissura
Programação - Estação São Miguel
Dia 15 de junho
14h às 16h - Forró Fissura
17h às 19h - Welington Pacheco
O São João do Centro Histórico tem o apoio institucional da Prefeitura de Salvador através da Secult - Secretaria de Cultura e Turismo e da Saltur - Empresa Salvador Turismo, apoio da Amvox, e é uma realização da Sole Produções, em correalização com a ACHE - Associação Centro Histórico Empreendedor.
Na busca por promover uma conexão com os moradores do Santo Antônio Além do Carmo e com os fiéis da Paróquia, um novo oratório foi instalado no Largo do Santo Antônio. Idealizado por Mário Edson, o projeto visa oferecer uma leitura contemporânea para a tradicional imagem sacra.
A peça, concebida com simplicidade e diálogo facilitado com os devotos, é um testemunho de colaboração artística e técnica. Fabricado em madeira com tratamento resistente às intempéries, a caixa do oratório abriga uma imagem em gesso, com detalhes meticulosos nos olhos, realçados por vidro. A iluminação cênica, a cargo de Luciano Luz, adiciona um toque teatral à peça, destacando sua presença no espaço público.
A equipe envolvida na realização deste oratório inclui artistas talentosos como Léo Furtado, Wiu, Gryngo Freitas, e o habilidoso ferreiro Almiro Cerqueira. Cada um contribuiu com sua expertise para transformar a visão de Mário Edson em uma realidade tangível e inspiradora.
Com esta iniciativa, o Largo do Santo Antônio se enriquece não apenas com uma nova estrutura, mas também com um símbolo de fé e arte que convida à contemplação e à reflexão. Este oratório é mais do que uma peça de mobiliário urbano, é um testemunho da harmonia entre tradição e inovação, fé e criatividade.
Será inaugurada nesta terça, dia 11 de junho, às 19h, e permanece em cartaz até 30 de junho, na Galeria Professor José Calasans, no Museu Eugênio Teixeira Leal, no Pelourinho, a exposição “Percepções Juninas”, da Trilha das Artes, programação do São João do Centro Histórico. A mostra é uma celebração da cultura junina através das lentes criativas de diversos artistas contemporâneos que residem em Salvador, vários deles com ateliês no Centro Histórico. A mostra gratuita estará acessível ao público de segunda a sexta-feira, das 9h às 17h. A diversidade de talentos e técnicas marca esta exposição, trazendo uma gama variada de expressões artísticas. Veja quem participa:
Mario Edson - com a fotografia "@Quadrilha.com", que captura um momento de apresentação das quadrilhas, trazendo uma cultura centenária, seja através da adequação de seu figurino, seja através de seus passos, sua música e sua coreografia, mantendo viva sua essência: a simbologia junina.
Adinelson Àkànbí ?d? - com uma aquarela sobre papel intitulada "Antigas Noites de São João", “quando meninos, esperávamos a noite de São João para ver, na madrugada, pequenos balões coloridos aparecerem no céu e sonhávamos soltar balões também”, diz o artista.
Alba Trindade - com a acrílica sobre tela "Santo Antônio", uma representação artística do santo.
Camila Alemany - com “Nordestina", técnica mista sobre tela, uma obra que captura a essência da mulher da região: observadora, potente, trabalhadora, muitas vezes enfrentando situações duras porém, conservando e cultivando sua doçura e cuidado. Com sua representação imensa e acolhedora, a figura principal representa o arquétipo da mãe - abundante e fértil- como a colheita que se inicia na festa de São João.
Fernando Queiroz - um mosaico intitulado "Assum Preto".
Jô Nascimento - tela em técnica mista intitulada "Terreiro do São João". “Na tradição da Festa do São João, a música e dança do forró não podem faltar. No Terreiro de São João, as famílias e amigos se reúnem para diversão. A fogueira acesa onde as crianças se divertem, simboliza o aviso que São João nasceu. A mocinha dá os últimos retoques nas trancinhas para cair na alegria da festa” descreve o artista.
Juca Fraga - fotografia bordada em tecido de algodão intitulada "São João Menino", e que evoca “a memória afetiva da festa mais lindo do Nordeste”, diz ele.
Leo Furtado - um diorama, uma maquete em miniatura intitulada "Um São João que eu vi”. “Esse trabalho foi inspirado em lembranças de infância, no interior da Bahia; uma imagem que me chamou a atenção pela fé, beleza, riqueza de detalhes e simplicidade”, conta Leo Furtado.
Leonel Mattos - acrílica sobre tela intitulada "São João no Centro Histórico".
Luiz Folgueira - pintura em técnica mista intitulada "A Fé que lhe Orbita" e que tem como motivação principal da fé.
Luzimar Azevedo - óleo sobre tela intitulado "Noite Estrelada", onde a “fogueira resplandece na noite do São João no céu estrelado da minha infância”, conta Luzimar.
Maria Margarita Arize - óleo sobre tela espatulada intitulada "Noite Junina". A cena se passa em uma pracinha da cidade do interior onde as pessoas se reúnem para comemorar a festa junina.
Vanderlei Oliveira (Rei do Mosaico) - pintura acrílica sobre tela intitulada Encontro de São João, Santo Antônio e São Pedro em uma festa junina.
Serviço:
Exposição Percepções Juninas - Trilha das Artes
Galeria Professor José Calasans, no Museu Eugênio Teixeira Leal, Rua do Açouguinho, 1 - Pelourinho
Abertura dia 11 de junho, às 19h
Permanece até 30 de junho
Horário de visitação de segunda a sexta-feira, das 9h às 17h
Gratuita
O Centro de Cultura da Câmara Municipal de Salvador Vereador Manuel Querino será palco da exposição ‘Arromba Chão, Quadrilha de São João!’, que trará ao público da cidade, de 11 a 27 de junho, um acervo histórico de peças de diferentes grupos de quadrilhas juninas de Salvador. Ao todo, oito grupos de quadrilhas juninas participarão da exposição, que exibirá gratuitamente cerca de 20 figurinos que contam a história dos espetáculos juninos ao longo das décadas.
“Há um imaginário da Quadrilha enquanto brincadeira de festa junina apenas, ou atividade escolar para comemorar o São João. Entretanto, a manifestação também tem sua vertente ‘estilizada’ com grupos organizados, que constroem verdadeiros espetáculos musicais, englobando várias áreas da arte”, destaca o presidente da Quadrilha Mandacaru, Rubem Braga.“Assim como nas Escolas de Samba, elementos como a dança, música, teatro e indumentária são utilizados como meios de contar essas histórias, o que faz da Quadrilha Junina uma manifestação artística completa”, afirma.
Para a coordenadora geral do Fórum Permanente de Quadrilhas Juninas e organizadora da exposição, Soiane Gomes, é preciso reconhecer as quadrilhas juninas do Brasil como espaços de arte, educação, cidadania e memória cultural.
A pesquisa 'Memórias, danças e transformações das quadrilhas juninas de Salvador', publicada em 2021, aponta que a Região Metropolitana de Salvador já teve cerca de 150 quadrilhas juninas em atividade na década de 1980 e que esse número foi reduzido em mais 70% devido à falta de fomento dos gestores públicos. “Por isso as quadrilhas juninas que participam desta Exposição são sobreviventes”, destaca Gomes, autora do estudo.
“Expor a memória da quadrilha junina de Salvador é dizer: ‘Temos raízes que nos alimentam e que nos erguem para o alto!’ Uma cidade que assassina os jovens negros da periferia, que abandona escolas, que fecha teatros, que ignora bibliotecas, que exclui cada vez mais as comunidades dos holofotes do carnaval, ainda consegue mobilizar pessoas em torno da manutenção de grupos juninos e isso é uma vitória”, completa.
Além da exposição, no dia 27 de junho, Dia Nacional e Municipal do Quadrilheiro Junino, ocorrerá uma mesa de debates com o tema ‘Segmento cultural ou produto turístico? Aspectos relevantes no fomento às Quadrilhas Juninas’. A mesa será mediada por Soiane Gomes e contará com a presença de autoridades e especialistas e artistas do setor.
SERVIÇO
O que: Exposição ‘Arromba Chão, Quadrilha de São João!’, com figurinos históricos de quadrilhas
de São João da Bahia.
Quando: De 11 a 27 de junho
Onde: Centro de Cultura da Câmara Municipal de Salvador Vereador Manuel Querino - Praça Thomé
de Souza, s/n - Centro
Abertura: Terça-feira, 11 de junho, às 16h
Grupos Participantes: Asa Branca, Buscapé, Capelinha, Forró do ABC, Imperatriz do Forró, Mandacaru, Mirim Forró do Luar, Mirim Germe da Era.
Contato para mais informações:
- Soiane Gomes, coordenadora geral do Fórum Permanente de Quadrilhas Juninas - (71) 8656-5671 | salvadorforumquadrilhas@gmail.
- Rubem Braga, arte educador, professor de teatro e presidente da Quadrilha Mandacaru - (71) 98878-3428 | gcforromandacaru@gmail.com
Esta residência guarda uma linda história de fé e devoção, oriunda de uma junção de famílias, de duas mulheres: Elza Guedes (falecida no dia de S. Antônio em junho de 2015) e Maria do Socorro, dona da casa onde é feita a reza.
A Devoção Popular a Santo Antônio surge como um resgate de uma história de fé e devoção por parte das duas avós de Rodrigo, ambas moradoras do bairro que leva o nome do Santo e devotas. “Através das suas vivências, sempre ouvi as histórias do tempo de infância delas, onde reuniam-se com a família para rezar o santo amado de forma particular. Eu, Rodrigo Guedes, ousei abrir esta mesma história para dar segmento junto com o povo há dezoito anos, preservando um legado ancestral, religioso e popular nesta cidade, neste bairro”, revela.
“A cada ano o altar feito para Santo Antônio é uma surpresa, tanto para mim quanto para o público que espera ansioso pela nova decoração. Sempre trago um tema diferente, unindo a arte de criar ao imaginário do povo. Todo feito com materiais como papelão e papelão, busco preservar a tradição que me foi passada, valorizando a arte manual e a criatividade. Este ano, homenagearemos as festas populares de Salvador”, conta Rodrigo.
As rezas - Embora a inauguração do novo altar aconteça no primeiro dia do mês de junho, aqui não realizamos a trezena (treze dias) mas sim o tríduo (três dias), isto não diminui a nossa fé que cresce a cada ano junto com a arte. Os dias 11, 12 e 13 de junho, nesta casa, que já é patrimônio do povo, que ocupa todos os cômodos da residência, e até mesmo a calçada da rua, louvaremos e cantaremos no ritmo do ijexá, as cantigas de Santo Antônio.
A reza acontece nos dias 11, 12 e 13 de junho sempre às 19:30h. Na abertura do tríduo, 11/06 haverá a "procissão de abertura", que sai da casa com o andor com a imagem de Santo Antônio, percorrendo o entorno do largo, às 19h. Em seguida, começa a primeira noite do tríduo. “Esse ano, pensei em não realizar a reza, devido a muitas coisas pessoais que vinham se acumulando ao longo desses anos. Porém, a sabedoria me disse que quando eu assumi o compromisso de levar a diante este legado, não foi só com Santo Antônio, mas também com as pessoas que esperam este momento. Isto me levantou e me fez prosseguir com o legado de fé e devoção ao santo amado”.
11/06 - DOMINGO
Tríduo de Santo Antônio por Rodrigo Guedes - 18h
Tradicional Tríduo de Santo Antônio idealizado pelo artista Rodrigo Guedes. Tema: “Irmão Protetor sois dos brasileiros”:
§ Saída da Procissão - 19h
12/06 - SEGUNDA
Tríduo de Santo Antônio por Rodrigo Guedes - 18h
2ª noite do tradicional Tríduo de Santo Antônio idealizado pelo artista Rodrigo Guedes.
13/06 - TERÇA
Tríduo de Santo Antônio por Rodrigo Guedes - 18h
3ª noite do tradicional Tríduo de Santo Antônio idealizado pelo artista Rodrigo Guedes.
“Eu vos peço, oh! Antônio, por Vossa Trezena querida, que nos lance a Vossa bênção, durante a nossa vida.”
Como parte muito importante do São João do Centro Histórico, uma rica programação que começou dia primeiro e vai até o dia 13 de junho marcará a celebração dos 430 anos de devoção a Santo Antônio, na paróquia do Santo Antônio Além do Carmo, no Centro Histórico de Salvador, primeira igreja consagrada ao santo em todo o Brasil. Tudo começa com a tradicional Trezena, e segue com bênçãos, carreata, missas paroquiais, missa de consagração do novo altar, procissão e Trezena Campal. Mas nestes 13 dias de louvação a Santo Antônio a programação acontece também nas ruas do bairro, desde o Carmo até o Largo do Santo Antônio, com shows, exposições, quermesse e feira de artesanato e gastronomia e muita participação da comunidade.
“13 de junho não é somente a festa de Santo Antônio e da Paróquia Santo Antônio Além do Carmo, mas também de um bairro que recebe o nome deste santo querido. Deste modo, o Santo, a Paróquia e o Bairro se tornam uma “coisa só”. Desta mistura encontramos aqui uma tradição religiosa, cultural e histórica sem igual”, declara o pároco Jailson de Jesus.
Em 1648 a comunidade do Santo Antônio foi elevada à condição de paróquia, completando, em 2024, 376 anos de instalação. No entanto, é no ano de 1594, que ela nasceu erguida pelas mãos de Cristóvão de Aguiar Daltro e assim foi fundada, provavelmente, a primeira igreja de Santo Antônio no Brasil. Em junho daquele mesmo ano, na capela primitiva, celebravam-se os primeiros festejos em honra ao santo. “Por isso mesmo, escolhemos como tema para a Trezena deste ano: “Santo Antônio Além do Carmo, minha Paróquia!”, afirma o padre Jailson.
“Não é somente uma data. É celebrar um santo, uma paróquia, um bairro, celebrar uma história viva que não teve interrupções durante 430 de devoção”, destaca o pároco que acredita que a igreja de Santo Antônio Além do Carmo é a casa mãe de todas as devoções ao santo existentes no Brasil. “Esta festa em louvor a Santo Antônio não é só para a comunidade do bairro, mas é uma festa para todo o Brasil, para a história do Brasil, da Bahia, de Salvador”, enfatiza ele.
Novo altar-mor - O ponto alto da celebração dos 430 anos da devoção ao Santo Antônio Além do Carmo será, no dia 13 de junho, às 16h30, a missa de consagração do novo altar da Igreja, com a presença do Cardeal Dom Sérgio da Rocha. Logo em seguida ocorrerá a procissão pelas ruas dos bairros de Santo Antônio e Barbalho e a Trezena Campal. “O novo altar será uma réplica do altar mor do altar original”, informa padre Jailson de Jesus. Este novo conjunto, todo esculpido em cedro, é uma reprodução do original e terá as cores do primeiro altar mor, que teve de ser substituído por estar afetado por cupins.
A celebração aos 430 anos de devoção a Santo Antônio na Paróquia do Santo Antônio Além do Carmo é uma realização da Arquidiocese de São Salvador da Bahia, da Paróquia do Santo Antônio Além do Carmo, com o apoio institucional da Prefeitura de Salvador através da Secult - Secretaria de Cultura e Turismo e da Saltur - Empresa Salvador Turismo, apoio da Amvox, e é uma realização da Sole Produções, em correalização com a ACHE - Associação Centro Histórico Empreendedor.
História da Paróquia - É provável que a igreja primitiva, edificada por Cristóvão de Aguiar Daltro, no ano de 1594, tenha sido aumentada já no início do século XVII, pois consta que, durante a invasão holandesa de 1624, uma ‘igreja’ no local foi ocupada pelos invasores, sendo que o culto só foi restabelecido ali após a batalha ocorrida no ano seguinte, que libertou a cidade.
Na segunda tentativa holandesa de conquistar Salvador – dessa vez, ocorrida em 1638, e comandada desde Pernambuco por Maurício de Nassau, encontramos novamente menções à igreja de Santo Antônio Além do Carmo, mas dessa vez transformada em uma fortificação, pelo que constituiu um baluarte da defesa da cidade, sob os comandos do Conde de Bagnuoli. Após a vitória, o Padre Antônio Vieira utilizou o púlpito desta igreja para pregar o seu sermão “À beira das trincheiras que, por 40 dias, defenderam a cidade contra as tropas de Nassau“.
Dez anos depois (1648), foi criada uma paróquia que ficaria sediada na igreja que hoje existe no Largo do Santo Antônio Além do Carmo, ocasião em que foi promovida uma reconstrução e ampliação do templo. Em frente a ele, foi edificado um forte, tendo em vista sua posição estratégica para a época.Em algumas das reformas realizadas, o frontão da igreja ganhou um traçado que lembra o estilo piramidal das igrejas da escola franciscana do Nordeste, mais especialmente presente no convento da vila de São Francisco do Paraguaçu.
Mais de um século após a fundação da paróquia, mais precisamente em 1813, uma nova reforma acrescentou modificações na igreja. Foram acrescentadas galerias nas laterais e o interior recebeu altares em estilo neoclássico, provavelmente entalhados por Cipriano Francisco de Souza. E na transição do século XIX para o século XX, foi acrescentada uma pintura de escaiola no interior da igreja, o que lhe deu um visual semelhante ao mármore.
Confira a programação da Trezena de Santo Antônio Além do Carmo:
Programação Tema: Santo Antônio Além do Carmo, minha paróquia! 430 anos de devoção
03/06 - Segunda-feira – 19h30 Tema: Paróquia: uma comunidade de discípulos. Bênção das Crianças.
04/06 - Terça-feira – 19h30 Tema: Paróquia: uma comunidade sacramental. Bênção da água.
05/06 - Quarta-feira – 19h30 Tema: Paróquia: uma comunidade missionária. Bênção dos noivos e namorados.
06/06 – Quinta-feira – 19h30 Tema: Paróquia: uma comunidade praticante da Palavra. Bênção das Chaves.
07/06 - Sexta-feira – 19h30 Tema: Paróquia: uma comunidade solidária. Bênção dos avós.
08/06 - Sábado – 19h30 Tema: Paróquia: uma comunidade de irmãos. Bênção dos Jovens.
09/06 – Domingo 10h30 – Carreata pelas ruas da paróquia; 19h30 – Trezena; Tema: Paróquia: uma comunidade de peregrinos morando ao lado; Bênção da Família.
10/06 - Segunda-feira – 19h30 Tema: Paróquia: uma comunidade geográfica e afetiva. Bênção da enfermos.
11/06 - Terça-feira – 19h30 Tema: Paróquia: uma comunidade que vive a unidade. Bênção dos comerciantes e empresas.
12/06 - Quarta-feira – 19h30 Tema: Paróquia: uma comunidade pastoreada por um pároco. Bênção dos artistas.
13/06 – Quinta-feira – Festa de Santo Antônio
06h – Alvorada;
06h30 – Missa Paroquial;
08h – Missa Paroquial;
09h30 – Missa Paroquial;
11h – Missa Paroquial;
16h30 – Missa de consagração do novo altar da Igreja de Santo Antônio com o Cardeal Dom Sérgio da Rocha;
18h – Procissão pelas ruas dos bairros de Santo Antônio e Barbalho;
19h30 – Trezena Campal; Tema: Paróquia: uma comunidade em um barco que leva para o céu; Bênção do pão.
Tem forró nos quatro cantos do São João do Centro Histórico! Até o dia 16 de junho shows diários e gratuitos subirão nos palcos do Largo do Pelourinho (Coreto Dona Flor), Cruzeiro do São Francisco (Estação de Forró São João) e Largo do Santo Antônio Além do Carmo (Coreto Musical Santo Antônio). Ao todo serão 15 shows com artistas da terra, fazendo o melhor forró do mundo! Confira!
Programação do Largo do Cruzeiro do São Francisco - Estação de Forró São João
Dia 10 de junho
18h30 às 21h30 – Trio Resfulengo
Dia 11 de junho
18h30 às 21h30 – Luciano Sanfoneiro
Dia 12 de junho
18h30 às 21h30 – Gel Barbosa
Dia 13 de junho
18h30 às 21h30 – Geraldo Pita e Trio Alvorada Nordestina
Dia 14 de junho
18h30 às 21h30 – Forró Mangueados
Dia 15 de junho
18h30 às 21h30 – Pedro Paes
Programação do Largo do Pelourinho - Coreto Dona Flor
Dia 13 de junho
16h30 às 19h – Forró Bom Todo
Dia 14 de junho
16h30 às 19h – Val Gonzaga
Dia 15 de junho
16h30 às 19h – Forró Bambu
Dia 16 de junho
16h30 às 19h – Forró Fissura
Paróquia do Santo Antônio Além do Carmo - 23h30 à 1h
Coreto Santo Antônio Além do Carmo
08/06 - Trio Anarriê - Adro da Igreja do Santo Antônio Além do Carmo
23h30 à 01h
Programação do Largo do Santo Antônio Além do Carmo - Coreto Musical Santo Antônio
Dia 09 de junho
21h30 às 00h00 – Banda Sextando
Dia 10 de junho
21h30 às 00h00 – Trio Buruá
Dia 11 de junho
21h30 às 00h00 – Daniel Frota
Dia 13 de junho
21h30 às 00h00 – Banda Zé de Tonha
Escadaria do Paço
Dia 25 de junho
19h
Show de encerramento do São João do Centro Histórico, na Escadaria do Paço
Gerônimo Santana - “Gerônimo o herói do sertão e a saga do forró”, com participação de Gonzagão, o ator Vitório Emanuel.
O São João do Centro Histórico tem o apoio institucional da Prefeitura de Salvador através da Secult - Secretaria de Cultura e Turismo e da Saltur - Empresa Salvador Turismo, apoio da Amvox, e é uma realização da Sole Produções, em correalização com a ACHE - Associação Centro Histórico Empreendedor.